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Instituto Formando Mentes Coletivas é convidado para realizar roda de conversa sobre Discriminação Racial nesta segunda-feira dia 04/03/24, confira:

A roda de conversa ocorreu dia 04/03/2024

Instituto Formando Mentes Coletivas é convidado para realizar roda de conversa sobre Discriminação Racial nesta segunda-feira dia 04/03/24, confira:
Estiveram presentes os co-fundadores: Kahena Bizzotto; Mc Bronca e Cindy Duarte

Nesta segunda-feira (04/03/24) no Albergue CEAC Bauru, uma discussão provocativa sobre o tema do racismo tomou lugar, gerando reflexões profundas sobre sua existência, origem e impacto na sociedade. A roda de conversa proporcionou um espaço para explorar questões fundamentais, como a história do racismo, sua persistência e suas ramificações na sociedade contemporânea.


Uma das questões levantadas foi a origem do racismo e da desigualdade racial. Enquanto a história fornece muitos pontos de partida, a discussão girou em torno da exploração colonial e escravização de povos africanos, bem como a opressão dos povos indígenas, que foram subjugados pelos colonizadores europeus. O racismo persiste até hoje, enraizado em estruturas sociais e culturais que perpetuam a marginalização e a discriminação com base na cor da pele.


Além disso, o IFMC trouxe a arte, em particular da poesia e a música, na expressão das experiências e lutas dos povos racialmente marginalizados. Artistas têm usado suas vozes para destacar questões de injustiça, resistência e esperança, oferecendo perspectivas valiosas sobre a complexidade do racismo e suas consequências.


Ao discutir a história do Brasil, a conversa abordou o histórico da colonização portuguesa e seu impacto na população nativa e africana. A escravização em larga escala, o tráfico humano e a violência moldaram profundamente a sociedade brasileira, deixando cicatrizes que ainda são sentidas hoje. A abolição da escravatura, embora um marco importante, não resolveu completamente as desigualdades raciais, já que estruturas racistas persistiram e evoluíram ao longo do tempo.


Ficou destacado os desafios contínuos enfrentados na luta contra o racismo e a importância de reconhecer e confrontar o privilégio branco e as estruturas de poder que perpetuam a opressão racial. Além disso, enfatizou a necessidade de solidariedade, educação e ação coletiva para promover a justiça racial e a igualdade.


Em resumo, a discussão sobre o racismo no Albergue CEAC Bauru trouxe à tona questões cruciais sobre justiça social, história e identidade. Fornecendo um espaço seguro para o diálogo aberto e a reflexão crítica, a roda de conversa inspirou diversos participantes a se comprometerem com a luta contínua contra todas as formas de discriminação racial.

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