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NEPOTISMO NA GESTÃO SUÉLLEN ROSIM (PSD): NOMEAÇÃO DA MÃE DA PREFEITA EM CARGO COMISSIONADO GERA CONTROVÉRSIA

Prefeita é acusada de nepotismo ao nomear Lúcia Rosim, sua mãe e bispa evangélica sem experiência administrativa, como secretária de Assistência Social, na útima quinta-feira, (2)

NEPOTISMO NA GESTÃO SUÉLLEN ROSIM (PSD): NOMEAÇÃO DA MÃE DA PREFEITA EM CARGO COMISSIONADO GERA CONTROVÉRSIA
NEPOTISMO NA GESTÃO SUÉLLEN ROSIM (PSD): NOMEAÇÃO DA MÃE DA PREFEITA EM CARGO COMISSIONADO GERA CONTROVÉRSIA (Foto: Reprodução)

A prefeita de Bauru, Suéllen Rosim (PSD), está sob acusações de nepotismo após nomear sua mãe, Lúcia Rosim, como secretária municipal de Assistência Social. A nomeação reacendeu o debate sobre ética na administração pública, provocando reações entre vereadores, lideranças locais e cidadãos.

Lúcia Rosim, bispa da Igreja Evangélica MIPE, não possui formação acadêmica nem experiência em gestão pública. Em 2022, Lúcia participou das eleições ao lado da filha, concorrendo ao cargo de deputada estadual pelo Partido Social Cristão (PSC), sem sucesso. Agora, assume uma pasta crucial, responsável por atender as populações mais vulneráveis de Bauru.

A decisão de Suéllen Rosim levanta dúvidas, considerando sua trajetória política, marcada por promessas de ética e transparência. No entanto, a nomeação de um membro familiar para um cargo estratégico compromete esses princípios e gera críticas sobre a falta de impessoalidade na administração pública.

Histórico de Suéllen Rosim
Nascida em Dourados (MS) em 7 de julho de 1988, Suéllen Rosim foi eleita prefeita de Bauru em 2020, reeleita em 2024 e tomou posse para o segundo mandato em 1º de janeiro de 2025. A gestão enfrenta críticas pela condução de desafios como a pandemia e a seca, problemas que continuam a afetar a cidade.

A nomeação de Lúcia Rosim marca negativamente o início do novo mandato. Críticos afirmam que a escolha fere o princípio da impessoalidade, fundamental na administração pública.

Repercussão e Debate Público
A controvérsia chamou a atenção de vereadores e especialistas, que questionam os critérios usados para a nomeação. Movimentos sociais também destacam a necessidade de experiência técnica para liderar a pasta de Assistência Social.

Até o momento, a gestão de Suéllen Rosim não se manifestou oficialmente sobre as acusações. A oposição já indicou que recorrerá a órgãos de controle para contestar a legalidade da nomeação.

Este caso exemplifica um problema recorrente na administração pública brasileira: o conflito entre confiança pessoal e a necessidade de capacidade técnica na formação de equipes de governo. Em Bauru, o debate sobre essa questão promete se intensificar.

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